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Ministro defende uso sustentável da floresta

22/03/2017 - 08:13
Foto: Sem Autor

O ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, defendeu a preservação da biodiversidade, sobretudo na Amazônia, por meio da sustentabilidade e não apenas por ações de comando e controle. “Temos instrumentos para atuar nessa vertente. Mas ela não pode ser a única. Quando falha, o desmatamento dispara, como aconteceu nos últimos dois anos”, alertou.

No Dia Mundial da Floresta, o ministro participou da premiação dos vencedores do IV Prêmio Serviço Florestal Brasileiro em Estudos de Economia e Mercado Florestal. O evento aconteceu na manhã desta terça-feira (21/03), no auditório da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), em Brasília.

Sarney Filho entregou o prêmio ao vencedor da categoria Profissional, José Antônio Sena do Nascimento, com o trabalho Contas Econômicas Ambientais de Florestas-Ceaf: Uma proposta de trajetória metodológica e institucional para aplicação no Brasil.

A diretora de Relações Institucionais da CNI, Mônica Messenberg, disse que a indústria tem interesse no desenvolvimento do setor florestal brasileiro baseado nos parâmetros da sustentabilidade.

 “A parceria com o Ministério do Meio Ambiente é estratégica para isso. Precisamos ter um diferencial competitivo e instrumentos como o Cadastro Ambiental Rural (CAR) e o Sistema Nacional de Controle da Origem e dos Produtos Florestais (Sinaflor) são esforços fundamentais do governo nessa direção”, disse. 

CONCESSÕES

De acordo com o ministro, o Brasil tem a necessidade de uma nova visão sobre a biodiversidade, baseada na preservação dos serviços ecossistêmicos dos biomas, e o ministério está reforçando sua atuação nesse sentido.  

Sarney Filho afirmou que a pasta aumentou o número de concessões florestais desde o início de sua gestão e defendeu ainda as iniciativas de manejo como forma de dar sentido econômico às florestas. “Quando se fala em atividade florestal, se fala naquilo que nós desejamos, acrescido à inclusão social e ao combate à pobreza ao mesmo tempo em que os serviços ambientais são mantidos”, disse.

De acordo com ele, a participação da sociedade civil, produtores, órgãos institucionais e federados, estados e municípios é fundamental para que a estratégia mude a relação do Brasil com suas florestas. “Essa luta é para defender os direitos difusos da sociedade e das pessoas que ainda nem nasceram”, afirmou.

PRÊMIO

A IV edição do Prêmio teve 50 inscritos. Realizado pelo Serviço Florestal Brasileiro em parceria com a Escola de Administração Fazendária (ESAF) e Confederação Nacional das Indústrias (CNI), o objetivo é estimular a produção de estudos de economia e mercado florestal. 

Para discutir a temática da produção florestal sustentável na academia e nos setores produtivos o concurso tem como tema a Economia e os Mercados Florestais – e subtemas variados. 

Além de promover o debate econômico sobre o uso produtivo e sustentável das florestas brasileiras, o SFB pretende criar um portfólio de estudos para ser utilizado pelo órgão para o aprimoramento de políticas públicas. 

Foram distribuídos R$ 53 mil entre os ganhadores. Na categoria Profissional, R$20 mil, R$10 mil e R$8 mil ao primeiro, segundo e terceiro lugares respectivamente. Os ganhadores da categoria Graduando recebem R$ 7 mil, R$ 5 mil e R$ 3 mil.

Veja aqui os premiados / Acesse fotos da entrega do Prêmio 

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